Os anúncios a refrigerantes, batatas fritas e guloseimas invadem os espaços televisivos infantis e, se por um lado, as crianças são aliciadas a consumir tais produtos pelos brindes que estes lhes oferecem, também os pais são incentivados a comprar, já que muitos deles alegam, erradamente, promover a saúde da criança. Confrontados com esta situação e, na urgência de combater as doenças associadas aos maus hábitos alimentares, os nutricionistas e os representantes dos consumidores exigem a restrição desta publicidade, medida também preconizada pela Organização Mundial de Saúde. Em resposta, a indústria e os anunciantes contestam a exigência, defendendo que a auto-regulação é suficiente.Como pode esta auto-regulação ser suficiente se é constituída apenas por códigos de intenções? De que forma evitamos a exposição das crianças a estas "tentações", se não há medidas legislativas que as proíbam? Só protegendo a criança e o adolescente podemos melhorar o panorama futuro e, por isso, é essencial que esta infindável luta por parte dos profissionais e pais seja vencida.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Já era sem tempo. Mas até que ponto esta "exigencia" vai ser eficaz? Quanto tempo teremos que esperar até realmente algo seja feito para restringir publicidade a alimentos, principalmente aos de qualidade nutricional duvidosa?
Enviar um comentário