O ritmo da vida moderna leva a que cada vez mais pessoas comam fora de casa, o que implica consequências para a saúde e alterações no consumo, que são estudadas pelo projecto europeu HECTOR, reunido esta semana no Porto.
"Na maior parte dos países europeus, as pessoas saem de casa de manhã e apenas regressam à noite, o que implica que tenham que fazer, pelo menos, uma refeição por dia fora de casa", salientou Maria Daniel Vaz de Almeida, que coordena este projecto em Portugal.
Segundo esta especialista da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), única entidade portuguesa envolvida no projecto, o HECTOR pretende "descobrir o que faz com que as pessoas comam fora de casa e qual a qualidade do que comem, permitindo saber como intervir para que essa alimentação seja mais saudável".
Para inverter este quadro, o projecto HECTOR, que começou em Julho de 2006 e vai decorrer até Julho de 2009, pretende apresentar "algumas recomendações, baseadas em dados reais, que permitam melhorar a qualidade da alimentação fora de casa". Segundo a especialista, essas recomendações serão dirigidas às pessoas e também às empresas dos sectores alimentar e hoteleiro.
O projecto ''HECTOR - Eating Out: Habits, Determinants and Recommendations for Consumers and the European Catering Sector'' envolve 34 entidades de cerca de duas dezenas de países europeus tendo em vista o estudo dos hábitos alimentares dos europeus fora de casa, dispondo de um financiamento de 1,17 milhões de euros da União Europeia.
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