Os extractos de alfarroba, também designada por “chocolate saudável”, podem vir a ser utilizados no tratamento de doenças cancerígenas, potencialidade que está a ser investigada pela Universidade do Algarve (UALG) ao abrigo de uma parceria com o Parque Científico de Barcelona. A polpa, folhas e algumas partes da semente de alfarroba têm um potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os componentes do fruto podem ser úteis no combate aos radicais livres. «Já conseguimos comprovar que os extractos de alfarroba inibem a proliferação de células cancerígenas», afirmou Anabela Romano, professora da UALG, sublinhando que estes são resultados preliminares e que não estão sequer publicados.
A alfarrobeira contém substâncias que já são aproveitadas na composição de alguns fármacos utilizados no tratamento da SIDA, cancro e doenças cardiovasculares, embora de forma ainda incipiente.
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